sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mais Uma depois de Duas

Hoje um apontamento de futurologia:

"Hoje, 13 de Janeiro de 2015, terça-feira, escrevo estas palavras através de um telemóvel com acesso à net. A maior parte das antenas de rede estão desleixadas pelas mega-empresas e assim, os restantes de nós usamos rede pirata.
No dia de Junho de 2014 assassinaram o Francisco Fernando deste século, mataram Durão Barroso.
Depois disso os EUA decidiram proteger a Europa em crise atacando o Islão, perdão, o Irão.
Antes disso? Antes disso a crise na Europa, sempre preconizadora de vacas magras mas armadas.
A Grécia foi a primeira a capitular, quase uma década depois da Islândia. Depois Portugal e quando a Espanha se despenhou, os pés de barro da UE apareceram.
A França implodiu em realismos e iluminismos, a Alemanha fechou-se em hansas e fábricas, e a Inglaterra manteve-se pouco abananada. Portugal lembrou-se que afinal ainda usamos aliança com o R.U., e trata de por isso em prática. Desde essa altura temos cá um tal de Wellington, que não nos mima, mas também não nos mata.
Um qualquer comuna ou anarquista (há quem diga que foi um cliente de um grande banco liberal) acertou mesmo no peito do Durão, e Israel logo acusou que a arma fora comprada no Irão, que a tinha comprado aos EUA, elaborada na fábrica do Sr Goldstein.
Ora se o Irão vende armas a comunas, é porque são inimigos da UE. Então tratamos de armar a UE, reforçar o neutralismo suíço e fazer alianças com a China (comunista).
se voltarmos a 1914: imperialismo - Check; armamento - Check; crise - Check.
Na América as agências de especulação de rating trataram da soberania europeia.
Em Portugal, o nosso ministro da Defesa deu o exemplo, e na luta da vida venceu: decidiu matar a sua mesmo na cabeça.
Hoje, algures entre a fronteira com Espanha e a capital encontramo-nos nós. Hoje escondemos um tal de Salgueiro, um Zeca e um Álvaro. Diz que têm uns amigos por aí, um tal de Vitorino e um Otelo, e acho que também um Vasco Lourenço (comuna e maçon, não me inspira confiança).
Ontem transportámos um Woodrow Wilson, utópico estadista e para amanhã temos um tal de coronel von Hinderburg, e assim mantemos o nosso pequeno país faminto mas sem cheiro a queimado.
Recordo-me de mandar SMS no início de 2012 a dizer que a III GM estava perto. Não me enganei.
Só tenho pena de uma coisa: que a história se repita.
O Quinto Império vem já ali a salto por detrás daquele contrabandista do desenrasque portuga."

Sebastião I de Portugal, Encoberto para os amigos, Penumbra, 13 de Janeiro de 2015"

1 comentário:

  1. Premonitoriamente bestial! Talvez não cheguemos a 2015...
    Um abraço, Marco Mendes

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