domingo, 10 de julho de 2011

O Zé Da Europa

cFolgo em saber que temos finalmente entre nós nova e mais bem pensante companhia. Que nunca as mãos vos doam e vos seja profícuo o escrever.

Seguindo adiante, pois que, como soe dizer-se nos campos transtaganos, para trás mija a burra, chegou-me aos ouvidos que vai ai por casa uma grande indignação. Que parece que uns gringos da finança avaliaram a pátria e da pátria disseram que não valia o papel onde lhe escreviam a avaliação. Não sei se a indignação é genuína ou se será contágio à restante populaça da aversão às avaliações por parte dos senhores professores, o que sei ao certo é que vai por ai um grande sururu.

É bom de ver a injustiça de tal afronta: Se é o pais o mais frondoso exemplo de pia austeridade. Se, debalde, enviamos nosso Martim Moniz de corda ao pescoço até Bruxelas, mais para mais em classe turística. Se fazemos tudo isto e estes manipuladores, estes agiotas, estes amorais, atrevem-se a mandar-nos a baixo! É com certeza causa para indignação, seja de professores, de doutores, de engenheiros ou de trolhas.

Existe esperança todavia, digo eu do fundo da caverna onde me recolho longe do tumulto geral. Somos um país de gente grande, temos inclusive um compadre a mandar na Europa. Com tanto pontapé no posterior que esta brava nação ultimamente tem levado, o bom Zé da Europa certamente será o rochedo da nossa segurança. Num assomo memorável de patriotismo começará por fim a portar-se como um líder europeu e guiará a união dos povos europeus  no interesse de todos e, com esse inusitado gesto, salvará Portugal.

Valha-nos Travassos.

Saudações Violinistas

J.A. de VCG e S.

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