sábado, 9 de julho de 2011

Estreia

Os dois cavalheiros residentes dirigiram-me um convite para escrever neste Blogue, o qual mui agradeço.

A estratégia de criar uma quota feminina aqui, lembra-me a história de um dirigente partidário agora no recente governo de coligação. Dizem que desde que ele se tornou dirigente desse partido, a instituição passou por uma grande mudança e começaram a ser cada vez mais as mulheres nos corredores da sede. Dizem as más línguas inclusive que uma agora Ministra impôs hora de término nas reuniões tardias do partido para que pudesse jantar e deitar os seus filhos. (Ainda dizem que nós, mulheres, não mandamos).

Ora das duas uma: ou estes cavalheiros pretendem regras e medidas nesta casa, ou estão a tentar cumprir as quotas de igualdade de géneros não vá a Maria Luísa Pacheco fechar o staminé!

2 comentários:

  1. Gostaria de saber quem pensa que não são as mulheres a manda. Provavelmente aqueles que lá em casa tem sempre a ultima palavra : "Sim querida!"

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  2. As quotas pretendem-se transitórias até que o género minoritário se imponha pela necessidade no entretanto criada : através das boas regras, da eficiência, da pragmatismo, da lucidez. Estes senhores já estão um pouco mais à frente: começaram por entender a necessidade de riqueza de espírito – antes que as quotas lhes fossem impostas…

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