quinta-feira, 25 de agosto de 2011

dias de seca

Depois de dias de chuva em que o Verão se intimidou perante a recuperação da economia e deixou as trevas pairar sobre nós, tal qual como a livre mão da economia paira, o Sol desperta e explode em calor por vezes abrasador.
Mas desta vez é tarde, demasiado tarde para recuperar, dizem-nos as nuvens que a miúde e sem medo vão continuando a palmilhar o céu da praia e do campo pedonante.
É ver e ouvir dias solarengos admitir que também eles são da chuva e do negrume, apesar de todo o seu resplendor, apesar do seu Amor(IM) ao dourado do sol. apetece-me dizer: viva o proletariado que enriquece e que se torna num comunista utópico em comunista efectivo e divide o lucro por igual entre si e mais ninguém.
A chuva de Março continua a deixar tudo pelo caminho, em especial a chuva de Março que em 2003 assolou a Mesopetâmia, que agora se repete entre o Mediterrâneo e o Sahara, passando por gasodutos e beduínos.
Parece que esse grande metereoligista que foi o Bismarck tinha razão. Por vezes dividir para reinar não serve, será melhor unificar para reinar.
Os Srs do ouro negro cada vez mais se concentram e monopolizam e por cá... por cá o unificação do esforço no proletário é palavra douta e dogmática.
Que venha o Renascimento e o Verão com ele, que de trevas está o povo farto.

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